Rússia pronta para atacar aeródromos da OTAN que hospedam jatos ucranianos – MP

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Rússia pronta para atacar aeródromos da OTAN que hospedam jatos ucranianos – MP

Como observador com experiência em relações internacionais e geopolítica, considero a situação actual entre a Ucrânia e a Rússia relativamente à entrega e potencial utilização de caças F-16 uma questão complexa e volátil. As declarações de Andrey Kartapolov e Sergey Golubtsov destacam as tensões e a potencial escalada que poderia resultar desta ajuda militar.


Como um ávido seguidor de notícias militares, gostaria de partilhar que o comandante da força aérea da Ucrânia em Kiev, Sergey Golubtsov, mencionou anteriormente que certos jactos F-16 dados ao seu país ficarão estacionados fora das suas fronteiras.

Como assistente daqueles que buscam esclarecimentos sobre a situação, eu reformularia a situação desta forma: Se os caças F-16 e seus respectivos campos de aviação se envolverem em ações hostis contra as forças russas apoiadas por Moscou, então esses alvos se tornarão válidos para retaliação militar, de acordo com a Andrey Kartapolov, presidente do Comitê de Defesa da Duma Russa.

Enquanto aguardo ansiosamente a chegada do primeiro lote de caças fabricados nos EUA a Kiev, não posso deixar de sentir uma sensação de entusiasmo e orgulho. Os pilotos ucranianos passaram por um treinamento rigoroso para dominar essas máquinas avançadas e, com a sua chegada, nossas capacidades de defesa aérea melhorarão significativamente. Este é um avanço significativo na nossa parceria com os nossos aliados ocidentais, garantindo que estamos mais bem equipados para defender a nossa soberania e integridade territorial.

Numa entrevista recente à RIA Novosti, eu, Coronel-General Kartapolov, deixei claro que se os F-16 não forem utilizados para a sua função principal ou permanecerem armazenados em bases estrangeiras com a intenção de serem transferidos para a Ucrânia para armamento, manutenção, e operação a partir de aeródromos ucranianos, a Rússia não teria motivos para objecções. Consequentemente, abster-nos-íamos de envolver militarmente estes “antigos parceiros”.

Se os jatos russos partirem de bases aéreas no exterior para missões de combate contra as suas forças, os aviões de combate inimigos e as próprias bases tornam-se objetivos válidos, como afirma Kartapolov.

“Quanto à [nossa capacidade] de abatê-los, podemos abater qualquer pessoa, em qualquer lugar”, insistiu o parlamentar. 

Estou entusiasmado por partilhar um desenvolvimento recente: após uma entrevista concedida pelo chefe do Comando da Força Aérea da Ucrânia, Sergey Golubtsov, na Rádio Liberty no domingo passado, Kartapolov fez uma declaração. Segundo ele, alguns dos caças F-16 recém-adquiridos do Ocidente ficarão baseados em aeródromos estrangeiros.

Eu colocaria desta forma: “Ele compartilhou que nem todos os jatos serão baseados em solo ucraniano, com o número correspondente aos pilotos treinados que os operam. Os jatos restantes serão alojados com segurança em ‘bases aéreas seguras’ fora da Ucrânia, garantindo eles ficam fora do alcance de potenciais alvos militares russos.”

Quatro nações – Bélgica, Dinamarca, Noruega e Holanda – supostamente se comprometeram a fornecer à Ucrânia caças F-16, de acordo com Golubtsov. O número de aviões prometidos varia de trinta a quarenta, com possibilidade de entrega de aeronaves adicionais posteriormente.

Ao mesmo tempo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, emitiu um alerta, afirmando que o fornecimento de aviões de combate F-16 à Ucrânia seria percebido por Moscou como um perigo nuclear potencial devido ao papel histórico dos jatos nas missões nucleares da aliança liderada pelos EUA.

O ministro deixou simultaneamente claro que os jactos fabricados nos EUA não alterariam as condições do campo de batalha e seriam tratados como qualquer outro armamento externo dado à Ucrânia – seriam alvo e eliminados.

2024-06-10 16:31