Bitfarms adota ‘pílula venenosa’ em meio à tentativa de aquisição da Riot Platforms

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Como um investidor criptográfico de longo prazo com experiência no acompanhamento da indústria de mineração de Bitcoin, acredito que a decisão da Bitfarms de adotar um plano de direitos dos acionistas foi necessária para proteger os interesses dos seus acionistas e garantir um processo justo de avaliação de alternativas estratégicas. As ações tomadas pela Riot Platforms, tentando adquirir uma participação significativa na Bitfarms sem participar do processo de revisão, levantaram preocupações sobre uma potencial subvalorização e desrespeito por outras partes interessadas.


A Bitfarms implementou um plano de direitos dos acionistas como medida de proteção contra esforços de aquisição por parte da Riot Platforms durante o processo contínuo de revisão estratégica da empresa.

Uma empresa de mineração de Bitcoin com sede em Toronto, Bitfarms, revelou em um comunicado de imprensa de 10 de junho que seu conselho de administração concordou coletivamente em implementar um plano de direitos dos acionistas, projetado para proteger a justiça de seu processo contínuo de revisão estratégica.

O Plano de Direitos da Bitfarms, também conhecido como “pílula venenosa”, foi projetado para salvaguardar os interesses dos acionistas e impedir possíveis ofertas de aquisição indesejadas, instigadas pela Riot Platforms, uma empresa de mineração de Bitcoin com sede no Colorado.

“Para manter a autenticidade de nossa revisão estratégica declarada anteriormente, estamos implementando o Plano de Direitos dos Acionistas. Esta medida beneficia todos os acionistas da Bitfarms.”

Bitfarms

A Riot, com aproximadamente 11,62% de participação (47.830.440 ações ordinárias) na Bitfarms, propôs comprar todas as ações ordinárias da Bitfarms por US$ 950 milhões sem passar por um processo de revisão completo. Para conseguir isso, a Riot pretende convocar uma assembleia extraordinária de acionistas.

Em reação, o comitê deliberativo da Bitfarms concluiu que a proposta da Bitfarms representava uma subavaliação substancial da empresa e de suas possibilidades de expansão. Com sede em Toronto, a corporação observou que apreciava a atenção da Riot aos seus negócios, mas se recusou a envolver a Riot em seu processo de revisão estratégica.

Desde 22 de abril de 2024, a Riot comprou mais de 8,01% das ações ordinárias da empresa por meio de transações de mercado aberto. Esta medida visa comprometer o processo e dificultar as intenções de partes externas.

Bitfarms

O Plano de Direitos estabelece um limite de acumulação de 15% de participação acionária antes de desencadear ações, destinadas a salvaguardar o processo de revisão estratégica de perturbações iminentes. A partir de 20 de junho, cada acionista ordinário receberá um direito. Esses direitos tornam-se exercíveis se uma pessoa, em conjunto com partes relacionadas, obtiver 15% ou mais das ações ordinárias emitidas antes de 10 de setembro, ou 20% a partir de então, sem aderir às estipulações do plano.

Como criptoinvestidor, entendo que o Plano de Direitos, que é uma importante medida de proteção aos acionistas da empresa, precisa ser ratificado por nós nos próximos seis meses. Isso significa que precisamos aprová-lo na próxima assembleia de acionistas ou por voto postal. No entanto, esse processo pode não terminar aí. A Bolsa de Valores de Toronto também exige sua aprovação, e sua revisão poderia potencialmente adicionar mais tempo ao cronograma de aceitação. Por último, a comissão de valores mobiliários, que garante o cumprimento das leis de valores mobiliários, também poderá ter de aprovar o plano, atrasando ainda mais a aceitação final.

2024-06-10 14:38