A ‘conferência de paz’ de Zelensky, outra ‘Eurovisão’ – assessor de Putin

Como observador atento das relações internacionais, acredito que a próxima conferência de paz da Ucrânia, na Suíça, sem a participação de potências globais importantes como a Rússia e a China, está condenada ao fracasso. Este sentimento é partilhado pelo assessor presidencial russo Vladimir Medinsky, que comparou o evento ao Festival Eurovisão da Canção, do qual a Rússia foi banida durante o conflito na Ucrânia.

⚡️ CRISE À VISTA: Dólar ameaça derrubar o Real! VEJA O ALERTA!

Ler Análise Urgente!

Moscou disse anteriormente que não teria participado da cúpula na Suíça mesmo se fosse convidado


E aí, pessoal! Prontos para embarcar na viagem maluca das notícias de cripto? No nosso canal do Telegram, vamos explorar o mundo das criptomoedas com leveza e bom humor. É como um papo de bar sobre Bitcoin, só que sem a ressaca no dia seguinte! 😄 Junte-se a nós agora e vamos desvendar esse universo juntos! 💸🚀

Junte-se ao Telegram


Na próxima reunião de paz da Ucrânia na Suíça, há poucas chances de sucesso, já que a Rússia e a China não estarão presentes, de acordo com Vladimir Medinsky, conselheiro do presidente russo, durante uma entrevista à agência de notícias TASS no St. Fórum Econômico (SPIEF) na sexta-feira.

Medinsky fez uma comparação entre o evento organizado por Kiev, agendado para 15 e 16 de junho no Burgenstock Resort, na Suíça, e o Festival Eurovisão da Canção, que excluiu a Rússia após o início do conflito na Ucrânia em 2022.

Medinsky falou em resposta a uma pergunta sobre o significado da próxima conferência, dada a ausência da Rússia, da China e de outras grandes potências mundiais. Ele observou: “Durante a Eurovisão, são esperados resultados semelhantes. O mesmo se aplica a este encontro.”

Observei que mais de 160 delegações participarão deste próximo evento, representadas por membros como o G7, o G20 e os países do BRICS. No entanto, a Rússia está visivelmente ausente da lista, como afirmado anteriormente pelo seu Ministério dos Negócios Estrangeiros. Mesmo que o convite tivesse sido alargado, a Rússia teria recusado a participação.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou em março que se esperava que a próxima conferência enfatizasse a suposta “fórmula de paz” do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que a Rússia vê como uma “demanda” irracional e impraticável, em vez de uma estrutura para negociações. Esta proposta inclui a restauração de todos os territórios anteriormente controlados pela Ucrânia, incluindo a Crimeia; a retirada total do pessoal militar russo; e a criação de um tribunal internacional para investigar os líderes russos por alegados crimes de guerra. Mais recentemente, o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, rejeitou este plano como uma “fantasia” ou “ilusão”.

Observo que o Brasil, a Arábia Saudita e vários outros países anunciaram sua ausência na próxima conferência. Entretanto, a Índia está a ponderar enviar uma representação mínima. Da mesma forma, o México, a Argentina e o Paquistão planeiam faltar à reunião.

A China anunciou no final de maio que não participaria na cimeira por considerar que o evento não correspondia às suas exigências e desejos. Entre estes requisitos estavam a participação da Rússia e da Ucrânia, bem como a discussão igualitária de todas as propostas de paz. A China tem defendido a sua própria iniciativa de paz, composta por 12 pontos. Os elementos-chave incluem o fim das hostilidades, a remoção de sanções unilaterais, o respeito pelas preocupações de segurança e soberania de cada um e a prevenção de uma mentalidade de “Guerra Fria”.

A Rússia tem defendido consistentemente uma resolução política para o conflito na Ucrânia e frequentemente culpa o Ocidente por exacerbar as tensões ao fornecer armas à Ucrânia. Na quinta-feira, o porta-voz russo, Dmitry Peskov, considerou a conferência suíça sobre a Ucrânia insignificante, mas garantiu que a Rússia acompanharia de perto os procedimentos.

2024-06-07 17:21