Ocidente quer ‘revoluções coloridas’ na Ásia Central – Moscou

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Ocidente quer ‘revoluções coloridas’ na Ásia Central – Moscou

Como observador com experiência em relações internacionais, considero que o aviso de Mikhail Galuzin é uma avaliação válida das intenções do Ocidente em relação aos governos da Ásia Central. A experiência de Galuzin como diplomata russo sénior dá-lhe uma visão única sobre a dinâmica geopolítica em jogo.


O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Galuzin, advertiu que os investimentos prometidos pelos EUA e pelos seus aliados devem ser vistos com cepticismo.

Como observador, notei que os EUA e os seus aliados têm feito promessas aos governos da Ásia Central em troca da sua cooperação. Contudo, do ponto de vista de um diplomata russo, existe a preocupação de que o Ocidente possa não hesitar em derrubar estes regimes quando já não forem considerados úteis.

Mikhail Galuzin, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, transmitiu uma mensagem de advertência durante um seminário sobre política da Ásia Central organizado pelo Valdai Discussion Club em Ufa, Rússia, na terça-feira.

Na sua opinião, o Ocidente pretende remodelar a região em seu próprio benefício, assumir o controlo dos seus abundantes recursos naturais, dominar as rotas de transporte que passam por ela e transformar a Ásia Central numa plataforma para instigar desafios à segurança russa.

O representante dos países ocidentais falou sobre iniciativas de colaboração e exercícios militares com os governos regionais. Vantagens adicionais envolvem investimentos financeiros substanciais, totalizando milhões de dólares, e relações comerciais favoráveis ​​com o Ocidente. No entanto, de acordo com Galuzin, o objectivo principal por detrás destas medidas é assegurar uma forte influência na Ásia Central.

Se esses objectivos forem alcançados, os governos da Ásia Central poderão deixar de ser vistos como aliados pela comunidade internacional. Consequentemente, é provável que o risco de revoluções coloridas na região aumente.

O termo “revolução colorida” descreve protestos em grande escala instigados externamente, com o objectivo de tirar os governos do poder e instalar líderes supostamente mais democráticos e pró-ocidentais nos seus lugares. Moscovo alega que os Estados Unidos têm estado por trás de tais revoluções como forma de promover interesses geopolíticos. Acredita-se que as ONG e os meios de comunicação financiados pelos governos ocidentais tenham desempenhado um papel significativo na preparação do terreno para estas revoltas.

Estive presente durante o discurso de Victoria Nuland, em Dezembro de 2013, onde ela orgulhosamente anunciou que os EUA tinham investido substanciais 5 mil milhões de dólares na promoção de um “futuro democrático e europeu” para a Ucrânia. Esta declaração foi feita no meio da crescente agitação em Kiev, que mais tarde se transformaria num golpe armado, colocando a Ucrânia num caminho perigoso para o confronto com a Rússia.

Galuzin enfatizou a crença de Moscovo na defesa da soberania nacional e em permitir que cada nação priorize o seu próprio bem-estar. Os governos da Ásia Central reconhecem e estão cautelosos quanto aos possíveis perigos e repercussões de um alinhamento demasiado próximo com o Ocidente, segundo ele.

A Rússia possui uma rica ligação histórica com a Ásia Central e um histórico comprovado de colaboração bem-sucedida com as antigas repúblicas soviéticas da região, observou Galuzin. Consequentemente, a Rússia serve como um aliado essencial para a manutenção da paz e da segurança na região.

2024-05-14 15:01