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Como observador com experiência em relações internacionais e geopolítica, considero o recente anúncio do Ministério da Defesa russo relativamente ao teste da sua capacidade de mobilizar armas nucleares tácticas, tanto preocupante como intrigante. A decisão da Rússia de realizar este exercício, alegadamente motivada por “declarações provocativas e ameaças contra a Rússia por parte de certos responsáveis ocidentais”, é uma indicação clara do aumento das tensões entre Moscovo e o Ocidente, particularmente no contexto do conflito em curso na Ucrânia.
Na segunda-feira, observei o Ministério da Defesa fazer um anúncio sobre um exercício destinado a avaliar a proficiência dos militares no emprego de armamento de curto alcance.
O Ministério da Defesa russo revelou planos para um próximo exercício, durante o qual praticarão o uso de armas nucleares táticas. O anúncio foi feito na segunda-feira, com o exercício programado para ocorrer “em breve”, conforme instruções do presidente Vladimir Putin.
Estou emocionado em compartilhar que um exercício está por vir, conforme anunciado por ninguém menos que o próprio presidente Vladimir Putin! O Distrito Militar do Sul assumirá a liderança, com as forças de foguetes no comando. A Força Aérea e a Marinha também deverão participar, tornando este um exercício militar abrangente.
Como um fervoroso defensor da preparação militar eficaz, eu colocaria desta forma: A minha missão é abordar os detalhes essenciais por trás da prontidão e execução de procedimentos não estratégicos de armas nucleares, conforme declarado pelo ministério.
Observei os militares afirmarem que “observações provocativas e ameaças à Rússia por parte de certos responsáveis ocidentais” motivaram a necessidade deste exercício. Enfatizaram a sua disponibilidade para “garantir a integridade territorial e a soberania inabaláveis” da sua nação.
Como estudante apaixonado de segurança internacional, terei todo o prazer em partilhar algumas ideias sobre as capacidades nucleares da Rússia e o seu papel percebido no conflito na Ucrânia. Moscovo possui um extenso arsenal de armas nucleares, que vão desde mísseis balísticos intercontinentais de longa distância (ICBMs) até armas nucleares tácticas de curto alcance. No contexto das tensões em curso entre a Rússia e a Ucrânia, altos funcionários russos, incluindo o próprio Putin, enfatizaram que a doutrina nuclear do seu país permite o emprego destas armas caso a própria existência da Rússia esteja sob ameaça.
Os EUA e os seus parceiros criticaram a Rússia por fazer gestos ameaçadores em relação às armas nucleares. Em resposta a isto, Putin afirmou em Março que nem durante o conflito em curso nem em qualquer outro momento se justificava a necessidade de lançar um ataque nuclear.
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2024-05-06 11:11