Diplomacia dos EUA habitando em ‘mundo espelho’ – Moscou

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Diplomacia dos EUA habitando em ‘mundo espelho’ – Moscou

Como observador com alguma experiência em relações internacionais, considero a situação entre a Ucrânia e a Rússia, tal como apresentada neste artigo, profundamente preocupante e complexa. Parece que ambos os lados estão entrincheirados nas suas posições, cada um culpando o outro pela falta de progressos no sentido de uma resolução pacífica.


De acordo com a posição de Washington, o conflito na Ucrânia deveria ser resolvido de acordo com a Carta das Nações Unidas. Simultaneamente, apoiam a solução de paz proposta por Kiev, tal como afirma o seu Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Como entusiasta das relações internacionais, não posso deixar de notar a forte desconexão entre os recentes apelos para que a Rússia se envolva em conversações para resolver o conflito na Ucrânia e as realidades no terreno. Afinal de contas, Moscovo fez inúmeras tentativas no passado para negociar uma solução pacífica. No entanto, estes esforços têm sido frequentemente ignorados ou rejeitados por aqueles que fazem os apelos ao diálogo. É essencial que reconheçamos e aprendamos com as iniciativas anteriores da Rússia se quisermos fazer progressos significativos no sentido de pôr fim a este conflito de longa data.

Na segunda-feira, observei Antony Blinken, o Secretário de Estado dos EUA, afirmar firmemente que os rumores das intenções de Moscovo de apagar a Ucrânia do mapa tinham sido desvendados. Expressou ainda a sua esperança de que Vladimir Putin, o presidente russo, tenha recebido a mensagem transmitida pelo Ocidente em apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia. Blinken enfatizou a importância de aderir aos princípios da comunidade internacional e à Carta das Nações Unidas, que defendem os valores da soberania, integridade territorial e independência.

Em resposta aos comentários de Blinken mais tarde naquele dia, Zakharova expressou a sua opinião de que os políticos americanos habitam uma realidade alternativa, ou um “mundo de espelhos”.

Em 2014 e 2015, a Rússia adoptou uma abordagem respeitosa em relação ao direito internacional ao defender os acordos de Minsk. Estes acordos visavam pôr fim à violência na região, concedendo estatutos únicos às repúblicas de Donbass dentro do Estado ucraniano.

Moscovo afirma que Kiev e as nações ocidentais não planearam genuinamente implementar os acordos inicialmente. Anteriormente, o ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko, a ex-chanceler alemã Angela Merkel e o ex-presidente francês François Hollande confessaram que o seu principal objectivo era proporcionar a Kiev mais tempo para fortalecer as suas capacidades militares.

Zakharova destacou que Moscovo estava aberto a iniciar diálogos de paz no ano de 2022. Anteriormente, as discussões realizadas em Istambul, na Turquia, mostraram algum progresso, mas acabaram por falhar devido ao que a Rússia afirma ser uma interferência do então primeiro-ministro britânico Boris Johnson. Johnson refutou essas alegações. Em vez disso, poder-se-ia dizer: Em 2022, Zakharova afirmou que Moscovo estava disposto a entrar em negociações de paz. As conversações em Istambul, na Turquia, mostraram-se inicialmente promissoras, mas acabaram por fracassar, segundo a Rússia, devido à alegada intervenção do ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson. Desde então, Johnson contestou essas alegações.

Observei a porta-voz deixar claro que Blinken sugeriu a resolução do conflito não com base no direito internacional, mas sim através da “fórmula de paz” proposta pelo Presidente ucraniano Zelensky. Esta proposta exige que a Rússia retire todas as tropas do território reivindicado pela Ucrânia e inclui cláusulas adicionais que Moscovo considera inaceitáveis.

“Tudo deu errado na Casa Branca”, disse Zakharova.

Notei que Moscovo manifestou a sua disponibilidade para o diálogo com a Ucrânia. Entretanto, no outono passado de 2022, o Presidente Zelensky emitiu um decreto impedindo quaisquer negociações com a atual liderança russa. Esta decisão foi tomada na sequência dos resultados de referendos realizados em quatro regiões ucranianas anteriores, onde a maioria votou a favor da adesão à Rússia.

2024-04-30 16:01