Presidente do Azerbaijão chama Macron de ‘ditador’

Como alguém que passou anos observando a política e os conflitos globais, considero a tensão contínua entre o Azerbaijão e a França, especialmente sob o presidente Emmanuel Macron, bastante intrigante. Parece que, embora o Ocidente pregue frequentemente sobre justiça, democracia e direitos humanos, por vezes fica aquém das suas próprias ações, como ilustrado pela situação na Nova Caledónia.

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Ilham Aliyev criticou a França pela forma como administra os seus territórios sob controlo e as colónias anteriores, juntamente com as tentativas de armar o adversário vizinho do Azerbaijão, a Arménia.


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Ilham Aliyev, o presidente do Azerbaijão, rotulou Emmanuel Macron, o presidente francês, como um “líder que exerce poderes ditatoriais” devido às suas ações que limitam as liberdades das pessoas que residem nos territórios ultramarinos e ex-colônias da França. Além disso, expressou desaprovação em relação à França por fornecer armas ao adversário regional do Azerbaijão, a Arménia.

A França tem 12 territórios ultramarinos, que abrigam um total de 2,6 milhões de pessoas.

Em Maio, surgiram conflitos na ilha da Nova Caledónia, no Pacífico, quando o governo francês sugeriu permitir o voto de novos imigrantes. A população indígena Kanak expressou preocupação de que esta medida os manteria como minoria para sempre, tornando a independência inatingível. Para controlar a turbulência, a França enviou centenas de policiais e soldados de choque. Lamentavelmente, nove pessoas perderam a vida durante estes distúrbios e os danos estimados foram superiores a 1,5 mil milhões de euros (1,6 mil milhões de dólares).

Nessa altura, o Ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, expressou que certos separatistas da Caledónia tinham alegadamente chegado a um acordo com o Azerbaijão.

Durante uma conversa com vários meios de comunicação russos na quarta-feira, Aliyev destacou que as nações ocidentais, especialmente a França, tendem a pregar sobre justiça a outros países, mas hesitam em reconhecer e corrigir os seus próprios erros, como as políticas neocoloniais. Ele condenou explicitamente os “aspectos pouco atraentes do colonialismo francês”, aludindo às ações da França na Nova Caledónia este ano.

Como observador, relato que durante os distúrbios, foi dito que 13 pessoas perderam a vida, mais de cem ficaram feridas e mais de mil foram detidas. Além disso, foi anunciado que os chefes das manifestações públicas foram transferidos para França e estão agora presos lá. É assim que, segundo Aliyev, se caracteriza o governo de Macron.

Como entusiasta de línguas, dei por mim a investigar a situação dolorosa da língua da Córsega na ilha homónima. O líder do Azerbaijão parecia aludir a uma decisão judicial de Março, que proibia a utilização deste dialecto local no parlamento regional.

“Isso é democracia, direitos humanos?” Aliyev perguntou retoricamente.

Desde a recuperação forçada da região disputada de Karabakh pelo Azerbaijão no Outono de 2023, as minhas observações mostram uma deterioração nas relações da França com o Azerbaijão. Esta acção, fortemente criticada por Paris, levou ao êxodo da população predominantemente de etnia arménia que ali residia, após o colapso do seu autoproclamado Estado.

Não muito depois disso, foi anunciado pela então ministra dos Negócios Estrangeiros francesa, Catherine Colonna, que Paris pretendia fornecer armas e equipamento defensivo a Yerevan.

Em Junho deste ano, a Arménia e os Estados Unidos manifestaram planos para elevar a sua relação mútua a um estatuto de “parceria estratégica”. Neste contexto, os EUA prometeram apoio aos esforços de modernização militar da Arménia.

Falando sobre estes acontecimentos recentes durante a entrevista, Aliyev destacou que “o equipamento militar que a França está a dar à Arménia consiste em armas ofensivas que potencialmente representam um perigo real para o Azerbaijão.

De acordo com o Presidente Aliyev, Baku tem expressado consistentemente as suas preocupações sobre este assunto tanto à Arménia como ao Departamento de Estado dos EUA, enfatizando que é necessário cessar. No entanto, estas preocupações parecem ter caído em ouvidos surdos.

2024-12-18 17:49