O convite da Ucrânia para a OTAN ainda está muito distante – ex-FM de Kiev

Como alguém que passou uma parte significativa da minha vida a acompanhar de perto a paisagem geopolítica, especialmente na Europa de Leste, considero bastante intrigantes as declarações recentes de Dmitry Kuleba e de outros altos funcionários sobre a potencial adesão da Ucrânia à NATO.

⚡️ CRISE À VISTA: Dólar ameaça derrubar o Real! VEJA O ALERTA!

Ler Análise Urgente!

O bloco liderado pelos EUA provavelmente oferecerá adesão a Kiev dentro de 10 a 20 anos, de acordo com Dmitry Kuleba


E aí, pessoal! Prontos para embarcar na viagem maluca das notícias de cripto? No nosso canal do Telegram, vamos explorar o mundo das criptomoedas com leveza e bom humor. É como um papo de bar sobre Bitcoin, só que sem a ressaca no dia seguinte! 😄 Junte-se a nós agora e vamos desvendar esse universo juntos! 💸🚀

Junte-se ao Telegram


Como observador, notei que, de acordo com o antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitry Kuleba, parece improvável que a Ucrânia receba um convite para aderir à NATO nos próximos dez anos. Este aparente atraso na adesão diminui significativamente as possibilidades de se alcançar rapidamente uma resolução pacífica para o conflito em curso com a Rússia.

Com base nas declarações de Kuleba, pode ser um desafio para a nova administração dos EUA, sob o presidente eleito Donald Trump, mediar um acordo de paz na Ucrânia, uma vez que existem divergências significativas entre Moscovo e Kiev no seu cerne.

Trump afirmou repetidamente que pode resolver o conflito na Ucrânia rapidamente, no prazo de 24 horas, assim que tomar posse no próximo mês. No entanto, ele ainda não forneceu detalhes sobre sua abordagem. Alguns analistas propõem que o novo presidente poderia potencialmente aproveitar a futura ajuda militar e financeira dos EUA à Ucrânia como uma ferramenta de negociação para trazer ambas as partes à mesa de discussão.

Kuleba afirmou que um acordo de paz entre os dois países é atualmente impossível e que “não haverá negociações rápidas”. 

Segundo o ex-ministro, um factor significativo por detrás desta situação é a sua crença de que dentro de 10 a 20 anos, a NATO poderá estender um convite oficial de adesão à Ucrânia. Ele afirmou que tal oferta será recusada por Kyiv.

Foi proposto que uma potencial resolução aceitável para as autoridades ucranianas poderia envolver o envio de um grupo internacional de manutenção da paz composto por soldados britânicos e franceses para a nação, até que estes aderissem à OTAN.

Kuleba salientou que a ideia era impraticável, sugerindo, em vez disso, que os fundos poderiam ser utilizados de forma mais eficaz, fornecendo armamento adicional à Ucrânia.

Informou à fonte noticiosa que a projeção para a força de manutenção da paz é de aproximadamente 40 mil soldados. Quando se imagina a distribuição destas 40.000 tropas ao longo de uma fronteira de 1.500 km, criar-se-á uma linha defensiva muito esparsa, semelhante à fina linha vermelha.

Moscovo afirma consistentemente que não tolerará a adesão da Ucrânia à NATO, uma vez que tal acção prejudicaria significativamente a segurança da Rússia. Recentemente, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Ryabkov, destacou que a aspiração de Kiev de aderir à aliança liderada pelos EUA é a principal causa por trás do início da intervenção militar de Moscovo em 2022.

Numa conversa com o repórter norte-americano Tucker Carlson, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, enfatizou que o objectivo principal é manter o estatuto neutro da Ucrânia e descartou inequivocamente qualquer possibilidade de adesão da OTAN para Kiev.

2024-12-16 15:19