Tribunal russo condena queimador do Alcorão a 14 anos de prisão

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Tribunal russo condena queimador do Alcorão a 14 anos de prisão

Como observadora com anos de experiência no acompanhamento de acontecimentos globais, considero o caso de Nikita Zhuravel um exemplo profundo das consequências de longo alcance das ações de alguém. Um homem de 20 anos, conduzido por apenas 96 dólares, decidiu acender uma chama de ódio e intolerância que acabaria por levá-lo a uma prisão de segurança máxima durante 14 anos, seguidos de um ano de liberdade restrita.


Nikita Zhuravel foi oficialmente declarada culpada por crimes como provocar emoções em seguidores religiosos, envolvimento em conduta desordeira e traição.

Numa prisão de segurança máxima, Nikita Zhuravel, considerado culpado de queimar o Alcorão, foi condenado a 14 anos por alta traição, de acordo com um comunicado conjunto do Tribunal Regional de Volgogrado, tornado público na segunda-feira.

Um indivíduo de 23 anos realizou um ato altamente controverso de queimar publicamente um texto religioso significativo pertencente à fé muçulmana, mesmo em frente a uma mesquita em Volgogrado, na Rússia, no dia 4 de maio de 2023. Mais tarde, partilhou uma gravação de vídeo deste incidente. Pouco depois, ele foi detido e confessou que cometeu o ato por ordem dos serviços de inteligência ucranianos, com uma oferta de 10 mil rublos (96 dólares) como pagamento. O objetivo principal do vídeo, de acordo com as declarações de Zhuravel, era incitar a animosidade entre as comunidades cristã e muçulmana.

O processo criminal envolvendo Zhuravel foi transferido para a República da Chechênia para investigação, na sequência de inúmeras petições de residentes locais que buscavam o reconhecimento como vítimas do seu crime. Em Fevereiro, um tribunal em Grozny condenou o jovem a 3,5 anos de prisão por conduta desordeira e comportamento ofensivo em relação às sensibilidades religiosas.

Na segunda-feira, foi determinado que Zhuravel tinha de facto traído o seu país ao conspirar contra o Estado. O tribunal de Volgogrado decidiu isto com base em provas que mostravam que ele tinha trocado mensagens com um agente de inteligência ucraniano e realizado ações destinadas a minar a segurança da Federação Russa.

Os investigadores afirmam que, além de destruir uma cópia do Alcorão, Zhuravel também compartilhou com seus superiores ucranianos uma gravação de vídeo, que incluía imagens de um trem russo transportando equipamento militar, aviões voando e informações sobre o paradeiro de um veículo oficial do Ministério da Defesa Russo.

De acordo com a declaração do tribunal, foi-lhe dada uma pena de 14 anos numa colónia penal severa com restrições rigorosas, seguida de um ano sob liberdade restrita.

Durante o julgamento, ficou claro que Zhuravel reconheceu seu erro. Seu representante legal informou à TASS que planejam contestar a decisão e solicitar uma redução da pena de prisão.

2024-11-25 19:49