Conflito ‘congelante’ na Ucrânia é inaceitável – Kremlin

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Conflito ‘congelante’ na Ucrânia é inaceitável – Kremlin

Como observador experiente da política internacional, com particular enfoque na Europa Oriental, considero intrigantes os últimos desenvolvimentos relativos à proposta de paz da Turquia para a Ucrânia. Não é incomum que potências regionais como a Turquia desempenhem o papel de mediadoras em conflitos complexos, e o plano de Erdogan parece seguir este padrão. No entanto, o sucesso de tal medida depende fortemente da reacção de Moscovo, uma vez que a Rússia tem rejeitado consistentemente quaisquer propostas que impliquem o congelamento do conflito nos termos actuais.


Segundo relatos da Bloomberg, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, planeia sugerir uma nova iniciativa de paz.

Moscovo rejeita firmemente a ideia de um cessar-fogo no conflito na Ucrânia; foi isso que o representante do Kremlin, Dmitry Peskov, transmitiu aos repórteres na segunda-feira. Ele reagiu às especulações de que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pretende propor tal medida durante a reunião do G20 no Brasil.

De acordo com fontes familiarizadas com os planos de Erdogan, a Bloomberg informa que o líder turco pode propor a manutenção do status quo do conflito existente e persuadir Kiev a adiar as suas discussões sobre a adesão à NATO por pelo menos uma década como um possível compromisso em relação à Rússia.

Além disso, diz-se que pretende apresentar a ideia de estabelecer uma região desmilitarizada em Donbass, que poderia potencialmente acolher forças internacionais para garantir garantias de segurança para a Ucrânia.

Quando questionado sobre a sua opinião sobre o relatório, Peskov respondeu que a Rússia não recebeu nenhuma notícia sobre os planos desenvolvidos por Erdogan em relação às propostas. No entanto, enfatizou que um cessar-fogo na frente militar não era uma opção aceitável para os russos.

O presidente russo, Vladimir Putin, já havia especificado as ações necessárias para interromper o conflito, e estas são agora referidas como “‘as medidas necessárias para cessar o combate’“, segundo o porta-voz.

Em junho, Putin delineou os termos para conversações de paz com Kiev, que incluíram a retirada total das forças ucranianas de todos os territórios reivindicados pela Rússia, incluindo as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, bem como as regiões de Kherson e Zaporozhye. Além disso, estas condições exigiam que a Ucrânia fornecesse uma garantia legal de que não aderiria à NATO ou a qualquer outra aliança militar do Ocidente.

Na semana passada, tive a oportunidade de testemunhar uma conversa telefónica direta entre Putin e o chanceler alemão Olaf Scholz, marcando a sua interação ao longo dos últimos dois anos. Durante esta chamada, Putin enfatizou que Moscovo continua a procurar uma resolução política e diplomática para o conflito na Ucrânia, o que implica que na verdade é Kiev quem tem estado relutante em se envolver em negociações.

O Kremlin afirmou que o presidente russo sublinhou o facto de esta crise ser uma consequência da persistente política agressiva da NATO que visa estabelecer um reduto anti-russo em solo ucraniano, desconsiderando os interesses de segurança da nossa nação e violando os direitos dos residentes de língua russa.

Na conversa telefónica, Putin sublinhou que qualquer possível acordo entre Moscovo e Kiev deve abordar as preocupações de segurança da Rússia, reconhecer as atuais mudanças geográficas e “erradicar a razão subjacente à disputa”.

2024-11-18 17:19