Moscou promete ‘resposta devastadora’ aos ataques de Kiev nas profundezas da Rússia

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Moscou promete ‘resposta devastadora’ aos ataques de Kiev nas profundezas da Rússia

Como alguém que acompanha de perto a política global há décadas, não posso deixar de sentir uma sensação de desconforto ao ler sobre a escalada da tensão entre a Rússia e a NATO por causa da Ucrânia. A ameaça de envolvimento da NATO num conflito directo com a Rússia não é motivo de riso, especialmente tendo em conta as potenciais consequências.


Se a NATO eliminar as suas limitações ao fornecimento de armas à Ucrânia, tornar-se-ia essencialmente parte no conflito, de acordo com a declaração de Maria Zakharova.

Em termos mais simples, Maria Zakharova, representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, afirmou durante uma conferência de imprensa na quarta-feira que “os países ocidentais ainda estão a flertar com o perigo”. Ela referia-se às alegações de que Londres e Paris estão a tentar persuadir Washington a permitir que a Ucrânia lance mísseis, fornecidos pelo Ocidente, em território russo.

Há uma semana, foi anunciado pelo The Telegraph que tanto o Reino Unido como a França planeavam pedir a aprovação dos EUA para iniciar ataques usando mísseis de cruzeiro Storm Shadow/Scalp, potencialmente antes da tomada de posse de Donald Trump como Presidente.

Se o governo de Kiev obtiver aprovação para os ataques mencionados, consideraremos isso como uma OTAN efetivamente envolvida num confronto direto com a Rússia, de acordo com Zakharova. Num tal cenário, qualquer retaliação contra as armas ocidentais de longo alcance utilizadas no nosso território seria rápida e severa.

Moscovo expressa frequentemente a opinião de que o armamento avançado fornecido pelo Ocidente seria difícil para as forças ucranianas gerirem de forma independente devido à necessidade de especialistas da OTAN e de informações de inteligência recolhidas pelas redes de satélite da aliança. Este é um ponto que as autoridades russas defenderam em vários casos.

Na semana passada, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, expressou que tais ataques seriam percebidos como um envolvimento activo da OTAN no conflito, afirmando: “Se estas armas fossem utilizadas, isso implicaria que não só a Ucrânia, mas também os países membros da OTAN estariam abertamente envolvidos na guerra. com a Rússia.

Anteriormente, o Presidente Vladimir Putin da Rússia anunciou ajustes na política nuclear do país, que agora inclui retaliação com armas nucleares se uma nação não nuclear for apoiada por uma potência nuclear e lançar um ataque contra a Rússia. Outras modificações também foram incluídas nessas alterações.

Na quarta-feira, Zakharova observou que Kiev poderia tentar ocultar mísseis fornecidos pelo Ocidente como produzidos internamente, a fim de usá-los contra a Rússia. Esta ação enganosa, que ela chamou de “engano dissimulado”, não seria viável sem a cooperação dos aliados ocidentais de Kiev, afirmou.

Um dia depois, as declarações de Zakharova seguiram-se à entrevista do ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson ao GB News. Na entrevista, ele sugeriu que a Grã-Bretanha poderia enviar tropas para a Ucrânia para evitar que Kiev perdesse, especialmente se o apoio militar de Washington diminuísse durante o próximo mandato de Trump.

A Rússia afirma consistentemente que não tem intenções de atacar a NATO ou qualquer uma das suas nações aliadas. No entanto, emitiram uma nota de advertência de que o envolvimento contínuo da OTAN no conflito em curso poderia potencialmente evoluir para um confronto envolvendo directamente a OTAN e Moscovo.

2024-11-13 19:22