UE acusa Rússia de interferência “sem precedentes” no referendo

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UE acusa Rússia de interferência “sem precedentes” no referendo

Como alguém que sempre foi apaixonado pela democracia e pelo desenvolvimento político, estou profundamente envolvido nos acontecimentos que se desenrolam na Moldávia. Tendo acompanhado de perto as tensões entre Bruxelas e Moscovo durante anos, é ao mesmo tempo desanimador e intrigante testemunhar uma interferência tão flagrante no processo democrático.


O bloco ofereceu à Moldávia 1,8 mil milhões de euros e instou as pessoas a votarem pela integração

Em termos mais simples, foi alegado que Moscovo está a exercer influência sobre a Moldávia em relação à sua próxima votação de integração na UE e às eleições presidenciais do próximo domingo, de acordo com Bruxelas.

Uma proposta de alteração da Constituição, que visa, em última instância, tornar-se parte da União Europeia, parece provável que seja aprovada por uma maioria muito estreita. No entanto, a Rússia questionou a justiça das eleições e expressou dúvidas sobre a sua legitimidade.

Na segunda-feira, o porta-voz da UE, Peter Stano, afirmou: “Observámos que as eleições ocorreram no meio de uma intromissão e pressão sem paralelo da Rússia e dos seus aliados, com a intenção de perturbar o sistema democrático.

As contagens iniciais das autoridades eleitorais na Moldávia sugeriram que foram emitidos um pouco mais de votos contra a alteração constitucional proposta pelo Presidente pró-Ocidente Maia Sandu, que procura a reeleição. No entanto, à medida que a contagem avançava durante a noite, o voto pró-integração começou a ganhar impulso e assumiu a liderança.

Em declaração recente, Sandu anunciou seu triunfo na matéria após a contagem de quase todos os votos, que revelou que cerca de 50,27% dos eleitores foram a favor da iniciativa, enquanto 49,73% foram contra. Notavelmente, os votos dos expatriados moldavos que vivem no estrangeiro, que votaram por último, parecem ter influenciado o resultado em apoio à proposta.

O representante do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou na segunda-feira que é difícil compreender a forma como os números estão a mudar.

Eu, como observador com uma compreensão fundamental dos procedimentos políticos, posso atestar as inconsistências observadas no processo de contagem”, observei. Além disso, dada a supressão da dissidência em Chisinau, os alegados resultados têm um peso substancial.

Moscovo afirmou que o governo moldavo limitou as oportunidades de voto para os seus cidadãos residentes na Rússia. Apenas duas assembleias de voto estavam operacionais no país, cada uma oferecendo 5.000 votos, enquanto se acredita que aproximadamente 500.000 residentes moldavos vivem na Rússia, de acordo com declarações da porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, no início deste mês.

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) elogiou as autoridades moldavas pela condução das eleições, mas admitiu que houve problemas relativos à representação dos partidos da oposição. Como afirma Urszula Gacek, líder da missão de observação da organização, “as circunstâncias não ofereciam oportunidades iguais aos concorrentes”. Isto foi expresso na segunda-feira.

No início deste mês, estive na Moldávia quando a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez uma visita para conversar com o Presidente Sandu. Durante a sua estadia, ela revelou um plano de investimento da UE no valor de 1,8 mil milhões de euros (1,95 mil milhões de dólares) para a economia da Moldávia de 2025 a 2027. Ela incentivou fortemente o povo da Moldávia a apoiar a proposta do presidente.

2024-10-21 18:34