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Como especialista em estilo de vida com anos de experiência, fico profundamente comovido com a história dos irmãos Menendez. As complexidades das suas vidas, marcadas por traumas e tragédias, são um lembrete comovente da resiliência do espírito humano.
Aviso de conteúdo: esta história discute abuso sexual.
Erik Menendez e Lyle Menendez têm família ao seu lado.
Os irmãos Menendez, que foram considerados culpados pelo assassinato de seus pais José Menendez e Mary Louise “Kitty” Menendez em 1996, aguardam atualmente uma decisão do promotor distrital de Los Angeles que pode resultar em sua libertação da prisão após mais de 30 anos. Numa conferência de imprensa realizada no dia 16 de Outubro, vários familiares manifestaram o seu apoio e discutiram o abuso sexual que alegaram ter sido infligido aos rapazes pelo seu pai.
Joan Anderson VanderMolen, irmã de Kitty, esclareceu na coletiva de imprensa que Lyle e Eric foram infelizmente envoltos por aqueles que deveriam tê-los protegido – seus pais, o sistema e a sociedade como um todo. Isto porque, quando foram julgados, muitos não estavam dispostos a aceitar que estes rapazes pudessem ser vítimas de violação ou violência sexual. Agora, entendemos que o abuso pode deixar cicatrizes duradouras e que os sobreviventes de traumas podem se comportar de maneiras difíceis de compreender.
Ela prosseguiu dizendo que se os maus-tratos do pai fossem levados ao tribunal hoje, não só as provas seriam aceites, mas também influenciariam significativamente a compreensão das suas acções. Nos tempos modernos, um júri não imporia uma sentença tão severa sem considerar o trauma que sofreram.
Anteriormente, esses irmãos alegaram ter cometido os crimes por medo e legítima defesa após anos de abuso físico, emocional e sexual. Evidências recentemente descobertas – como uma suposta carta que Erik escreveu a seu primo Andy Cano no ano anterior aos homicídios, detalhando os maus-tratos que sofreu – chamaram mais uma vez a atenção do promotor distrital de Los Angeles, George Gascón, que considera revisar as sentenças dos irmãos. .
De acordo com a carta de 1995, foi mencionado que “tenho mantido distância do pai. No entanto, parece ser mais desafiador para mim agora. A situação está me causando estresse e estou constantemente nervoso”. Além disso, a carta acrescentava: “Nunca sei quando ele poderá aparecer, e essa incerteza está me deixando ansiosa. Todas as noites, passo um tempo me preocupando com a possibilidade de ele entrar na casa.
Na verdade, a sobrinha de José, Anamaria Baralt, apelou ao público para que reconhecesse mais duas vítimas neste caso: Erik e Lyle.
Durante a coletiva de imprensa, ela afirmou que Lyle e Eric provavelmente enfrentariam uma situação em que não seriam acreditados e uma sociedade não estaria disposta a prestar atenção a eles. Eles enfrentariam o ridículo, seriam rotulados como assassinos implacáveis, deixados a definhar na prisão sem possibilidade de reabilitação.
Como um defensor fervoroso, não posso deixar de expressar meu apelo: já é hora de reconhecermos as dificuldades que eles enfrentaram e conceder-lhes a oportunidade de redenção que realmente merecem. Imploro ao gabinete do promotor público que considere toda a trama dos acontecimentos, a verdade que foi ocultada por muito tempo. Lyle e Eric precisam de uma chance de se curar, e nossa família precisa de uma chance de se curar ao lado deles.
Em relação à sua versão dos acontecimentos, eles se abriram sobre suas experiências retratadas no documentário da Netflix intitulado “Os Irmãos Menendez“. Neste documentário, Erik explicou sua crença de que eles não tiveram escolha a não ser deixar a casa dos pais devido a certas circunstâncias.
No documentário, o homem de 53 anos explicou: “O foco principal do julgamento foi por que não fugi, e o promotor público continuou questionando: ‘Mas você teve a chance de partir’. No entanto, não fui ensinado a acreditar que algum dia conseguiria escapar. A noção havia sido inculcada em mim, impressa em minha mente tão profundamente — parecia que estava programado em meu cérebro que eu não conseguiria me libertar.
Além disso, a ligação de Erik com os seus pais era desafiadora e cheia de dor, mas ele reconheceu abertamente o remorso que nutria desde o ato de transgressão.
Erik esclareceu: “Um mal-entendido comum é que eu não me importava com meu pai ou minha mãe. Pelo contrário, sinto muita falta de minha mãe. Anseio por voltar no tempo, conversar com ela, dar-lhe um abraço caloroso, expressar meu amor por ela e dizer-lhe que gostaria que ela pudesse estar orgulhosa de mim, feliz comigo e sentir a alegria de ser minha mãe.
No entanto, Lyle, de 56 anos, e Erik, que estão atualmente presos no Centro Correcional Richard J. Donovan, em San Diego, mantiveram-se lado a lado nos bons e maus momentos, mesmo quando tiveram que enfrentar memórias dolorosas do passado. Décadas após o julgamento inicial, Erik expressou seus sentimentos ao receber o pedido de desculpas de seu irmão pelo abuso sexual que sofreu quando criança, durante o qual seu pai o estuprou dos 6 aos 8 anos.
No documentário, ele comentou que foi um caso comovente para ele, já que nunca tinha ouvido um pedido de desculpas dele antes.
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2024-10-17 00:47