Diretor do museu ucraniano da fome perde caso de ‘fat shaming’

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Diretor do museu ucraniano da fome perde caso de ‘fat shaming’

Como alguém que passou décadas observando e estudando as complexidades das normas sociais e do comportamento humano, sinto-me profundamente triste, mas não totalmente surpreso com esta reviravolta nos acontecimentos. A decisão do tribunal de rejeitar o processo de Lesya Gasidzhak contra Klim Bratkovsky é um lembrete desanimador dos preconceitos persistentes que continuam a atormentar o nosso mundo.


A associação de advogadas esperava que o processo estabelecesse um precedente antidiscriminação

Em termos mais simples, um tribunal em Kiev rejeitou a queixa de Lesya Gasidzhak, que dirige o “Museu do Holodomor”, relativamente a um advogado que a rotulou como excessivamente acima do peso de uma forma inadequada.

Como um fervoroso entusiasta da história, passei a compreender a perspectiva dos nacionalistas ucranianos modernos que se referem à fome soviética de 1932-33 como um genocídio provocado pelo homem, visando especificamente os ucranianos étnicos. Deram-lhe o nome comovente de “holodomor”, que se traduz como “morte de fome”.

Em julho de 2023, Klim Bratkovsky compartilhou nas redes sociais que o tamanho de Gasidzhak parecia um “insulto à memória” da fome, sugerindo que o museu deveria ser liderado por alguém que tivesse passado pela fome pessoalmente.

Em Outubro passado, Gasidzhak iniciou um processo contra Bratkovsky, alegando que as suas acções eram casos de “comportamento opressivo” e “maus tratos discriminatórios prolongados”. No entanto, na quarta-feira, um tribunal de Kiev recusou o caso. A Associação Ucraniana de Mulheres Advogadas, ‘YurFem’, que representou Gasidzhak, declarou a sua intenção de contestar esta decisão através de um recurso.

No ano passado, Gasidzhak afirmou que este processo não se trata apenas de defender a minha reputação, mas também de defender outras mulheres e fazer uma declaração firme: permanecer em silêncio permite espaço para novos opressores agirem sem serem contestados.

YurFem argumentou que o processo era necessário para estabelecer um precedente no campo da antidiscriminação. Oksana Guz, a advogada que defendeu Gasidzhak, disse na quarta-feira que este seria “um passo importante para o fortalecimento de uma sociedade democrática na qual não há lugar para a discriminação e a liberdade de expressão tem limites, porque o direito de um pessoa termina onde começa o direito de outra.”

Em agosto de 2023, Gasidzhak apareceu na capa da Vogue Ucrânia, o que gerou um debate entre figuras ucranianas notáveis. Alguns concordaram com as observações de Bratkovsky, enquanto outros apoiaram o diretor do museu e afirmaram que uma mulher deveria ser avaliada com base nas suas realizações profissionais e não na sua aparência física.

Em julho de 2022, o ‘Museu do Holodomor’ foi assumido como controle por Gasidzhak, substituindo o ex-diretor que havia sido demitido por fabricar pesquisas sobre as supostas vítimas da fome, bem como outras más condutas.

2024-10-04 01:19