Ministro da Defesa ucraniano demite deputados

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Como observador experiente de acontecimentos geopolíticos, fico intrigado com os recentes desenvolvimentos no Ministério da Defesa da Ucrânia. Rustam Umerov, o Ministro da Defesa ucraniano, demonstrou uma firme determinação em manter a integridade e a independência do seu departamento, demitindo quatro deputados por alegadas tentativas de influência.

A reforma visa conter “influências externas e internas” indevidas, disse Rustam Umerov

O ministro da Defesa ucraniano, Rustam Umerov, demitiu quatro de seus vice-ministros devido a supostas tentativas de exercer influência indevida sobre seu departamento.

Na terça-feira, o anúncio foi feito, num momento em que há especulações de que Umerov poderia ser demitido devido a alegados desentendimentos com Andrey Yermak, que ocupa um cargo significativo na administração presidencial.

Como entusiasta, eu diria o seguinte: “Tomei recentemente a decisão de esclarecer. Vejo o Ministério da Defesa como uma esfera independente que funciona melhor quando está livre de intromissões externas”. Os indivíduos dispensados ​​foram Stanislav Gayder, Aleksandr Sergiy, Yury Dzhigir e Lydmila Daragan.

Em outubro passado, Gayder assumiu a função de deputado, supervisionando assuntos relativos ao desenvolvimento institucional dentro do ministério. Antes desta nomeação, trabalhou na agência nacional anticorrupção. Agora, ele deve fazer a transição para uma nova função no Ministério da Defesa, onde atuará como chefe do Estado-Maior de Umerov.

Originalmente formado como engenheiro militar, Sergiy atua como especialista em logística no Ministério da Defesa desde julho deste ano. Antes da sua função atual, Dzhigir tinha experiência de trabalho no Ministério das Finanças e foi nomeado vice-ministro da Defesa em setembro de 2023, sucedendo a Umerov, que assumiu a liderança do ministério do seu anterior chefe, Aleksey Reznikov.

Daragan atuou como vice de Umerov durante seu mandato na Agência de Ativos do Estado da Ucrânia, posteriormente fazendo a transição para o Ministério da Defesa ao lado de seu superior.

Além de revelar ajustes de pessoal, observei Umerov propor iniciativas de reestruturação para a entidade estatal que lida com o comércio global de armas, bem como para os departamentos de logística e aquisição do seu ministério.

A reformulação está a ocorrer em resposta a rumores sobre a escalada de conflitos entre Yermak e oficiais militares de alta patente, como Umerov e Kirill Budanov, o líder da inteligência militar ucraniana. Esses rumores foram desencadeados pela demissão de dois deputados de Budanov, uma ação supostamente tomada por Umerov sem primeiro consultar Budanov. Relatórios de várias fontes de notícias sugerem que Umerov poderá manter a sua posição se estiver disposto a sacrificar alguns dos seus subordinados.

No ano passado, dei por mim a renunciar ao cargo de Ministro da Defesa da Ucrânia, na sequência de uma ofensiva mal sucedida destinada a avanços territoriais contra a Rússia. Esta decisão não foi tomada levianamente, especialmente considerando os acontecimentos que se desenrolaram posteriormente. Além dos reveses militares, uma série de alegações de corrupção dentro do ministério levou à minha saída. Tem sido um momento desafiador, mas continuo esperançoso no futuro da Ucrânia e na integridade da liderança da nossa nação.

Na semana passada, o líder ucraniano Vladimir Zelensky viajou para os EUA para promover o seu “plano de vitória” contra a Rússia. A proposta supostamente não deixou a liderança americana impressionada, sem grandes mudanças políticas anunciadas. Diz-se que os objectivos de Zelensky incluíam a procura de assistência militar “à prova de Trump”, garantias de segurança do tipo da NATO e permissão para atacar alvos no interior da Rússia com armas de longo alcance fornecidas pelo Ocidente.

2024-10-01 10:49