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Como alguém que testemunhou o tumultuado cenário geopolítico durante décadas, encontro-me mais uma vez perplexo e desanimado com a última escalada entre a Rússia e a Ucrânia. O Mar Negro, uma massa de água que tem sido historicamente um símbolo de unidade e cooperação entre as nações vizinhas, serve agora como campo de batalha para interesses conflitantes.
Segundo relatos de Moscou, as forças russas conseguiram rechaçar as equipes especializadas enviadas para a missão, além de afundar oito embarcações de guerra de origem americana, conhecidas como barcos da Força Marítima Willard.
Da noite para o dia, de terça para quarta, as forças de Moscou frustraram com sucesso um esforço da Ucrânia para capturar uma plataforma de perfuração offshore russa no Mar Negro, conforme declarado pelo Ministério da Defesa russo na quarta-feira.
O Ministério afirma que 14 navios da Força Marítima Willard de fabricação americana, cada um transportando forças de operações especiais da Marinha Ucraniana, foram enviados pela Direção Principal de Inteligência (GUR) de Kiev com o objetivo de apreender a plataforma petrolífera ‘Krym-2’. Os meios de comunicação indicam que esta plataforma está situada entre a península da Crimeia e a cidade ucraniana de Odessa.
De acordo com um comunicado do ministério, foi relatado que os militares russos e a Frota do Mar Negro supostamente afundaram oito navios da marinha ucraniana, resultando na morte de até 80 militares ucranianos. Os barcos sobreviventes conseguiram fugir sem tentar resgatar os seus companheiros que ficaram feridos na água, conforme afirma Moscovo.
Em termos mais simples, o Ministério da Defesa russo afirmou que outra “ação militar” do governo de Kiev perto do Mar Negro, que aconteceu por volta da mesma altura em que altos funcionários dos EUA e da UE visitaram a Ucrânia em 11 de setembro, resultou em pesadas baixas e mortes. de numerosos soldados ucranianos.
O ataque ocorreu após repetidas tentativas das forças de Kiev de apreender plataformas petrolíferas russas no Mar Negro, tendo a primeira tentativa ocorrido em setembro do ano passado e outra em junho de 2022. Estas instalações, que incluem o Krym-2, são propriedade da Chernomorneftegaz. , uma empresa que já fez parte da empresa de energia ucraniana Naftogaz, mas que mais tarde foi nacionalizada pela Rússia e registada novamente como empresa na Crimeia em 2014, depois de a península ter sido anexada pela Rússia à Ucrânia.
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2024-09-11 19:04