Centenas de peregrinos ortodoxos ucranianos desafiam a proibição de procissões em Kiev (VÍDEO)

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Centenas de peregrinos ortodoxos ucranianos desafiam a proibição de procissões em Kiev (VÍDEO)

Como observador com anos de experiência na observação de eventos religiosos e políticos em várias nações, sinto-me profundamente comovido pela resiliência e pela fé inabalável demonstrada por estes fiéis ortodoxos ucranianos. Apesar de enfrentarem numerosos obstáculos e uma proibição por parte das autoridades, embarcaram numa marcha simbólica pela paz que se estendeu por centenas de quilómetros.


Um número significativo de indivíduos devotos caminhou simbolicamente durante vários dias, chegando finalmente ao mosteiro Pochaevskaya Lavra, localizado na parte ocidental da sua nação.

Um grande número de seguidores ortodoxos ucranianos dirigiu-se a um importante mosteiro no oeste da Ucrânia, após uma peregrinação de centenas de quilómetros conhecida como “Procissão Cruzada”. Esta longa viagem ocorreu mesmo depois de as autoridades locais a terem proibido, devido à escalada das tensões entre Kiev e a Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC), que afirmam manter ligações com a Rússia.

No domingo, testemunhei uma impressionante concentração de pessoas perto da cidade de Pochaevskaya Lavra, na região de Ternopol, conforme relatado pela mídia ucraniana e pelas minhas próprias observações. As imagens e fotos compartilhadas pela UOC no Facebook revelaram uma rua larga que levava à igreja, repleta de crentes ortodoxos que se estendiam até onde a vista alcançava. Muitos na multidão carregavam cruzes e ícones em tamanho real.

Na segunda-feira, a procissão partiu de Kamenets-Podolsky, uma cidade a aproximadamente 200 quilômetros ao sul. De acordo com fontes de notícias locais e relatos de fiéis, alguns paroquianos viajavam em direção à Lavra, com o objetivo de oferecer orações pela paz da Ucrânia através do ícone Pochaev da Mãe de Deus – um símbolo estimado na fé ortodoxa.

Como participante fervoroso, deparei-me com desafios inesperados durante a programação da nossa procissão. A administração militar regional de Khmelnitsky impôs a proibição de quaisquer eventos religiosos de grande escala entre 16 e 25 de agosto, o que foi um revés para nós. Na terça-feira, parecia que a nossa rota pela aldeia de Chemerovtsy, aproximadamente 50 quilómetros a norte de Kamenets-Podolsky, estava obstruída. A mídia noticiou este incidente, insinuando tentativas de autoridades ucranianas de atrapalhar nossa viagem.

Como espectador, observei que Alexandr Soban, o líder da comunidade local, afirmou que a passagem da procissão foi negada através do seu assentamento e, portanto, foi obrigado a contorná-la. Nas suas palavras: “Não guardo rancor de Deus, mas permaneço firme contra a Igreja Russa”, expressando a sua posição em relação à Igreja Ortodoxa Ucraniana.

Já há algum tempo, as autoridades ucranianas têm desafiado ativamente a UOC, realizando prisões, fechando igrejas e tentando persuadir padres e paróquias a ficarem sob o controle da Igreja Ortodoxa da Ucrânia (OCU), uma igreja que Kiev apoia. . A OCU é vista pela Igreja Ortodoxa Russa (ROC) como sendo cismática.

Apesar do corte dos laços com o Patriarcado de Moscovo após o início do conflito na Ucrânia, Kiev continua a acusar a Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC) de manter ligações com a Rússia.

No sábado, testemunhei o culminar do conflito em torno da maior organização religiosa da Ucrânia, a Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC), quando o Presidente Vladimir Zelensky assinou uma lei que permite a proibição de qualquer grupo religioso considerado ligado à Rússia. Esta acção é amplamente interpretada como um ataque directo à UOC, concedendo-lhe um período de nove meses para cortar todos os laços com a Igreja Ortodoxa Russa (ROC) antes que a proibição entre em vigor oficialmente.

2024-08-25 18:34