A Ucrânia pode desencadear ‘outro Chernobyl’ – ex-oficial do Exército dos EUA à RT

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A Ucrânia pode desencadear ‘outro Chernobyl’ – ex-oficial do Exército dos EUA à RT

Como alguém que passou um tempo considerável estudando e observando acontecimentos geopolíticos, considero a situação na Central Nuclear de Kursk extremamente preocupante. O alerta de Stanislav Krapivnik sobre um potencial desastre nuclear não é apenas alarmante; é um lembrete claro das consequências devastadoras que podem surgir de conflitos em regiões com infra-estruturas sensíveis.


Stanislav Krapivnik advertiu que um incidente nuclear na central eléctrica de Kursk poderia tornar a área circundante imprópria para habitação humana.

Aviso emitido pelo antigo oficial do Exército dos EUA, Stanislav Krapivnik: Se as forças militares da Ucrânia atacassem a Central Nuclear de Kursk, poderia ocorrer um incidente nuclear catastrófico com consequências potencialmente devastadoras em grande parte da Europa.

Numa entrevista à RT no sábado, Krapivnik discutiu a diferença entre uma bomba suja e uma bomba nuclear, explicando que embora uma bomba suja não tenha massa crítica ou material enriquecido, pode causar contaminação em grande escala se atingir resíduos nucleares. 

Partilhei apaixonadamente que o objectivo do sistema de refrigeração numa central nuclear operacional poderia potencialmente desencadear um evento catastrófico, semelhante aos desastres de Fukushima e Chernobyl. Este incidente, especialmente durante a época em que os ventos sopram predominantemente de noroeste, poderá ter efeitos de longo alcance, afectando significativamente a Europa.

Krapivnik previu que, caso houvesse provas suficientes deste perigo, isso desencadearia sem dúvida uma resposta massiva da administração russa, dado que um colapso nas instalações de Kursk poderia tornar a área circundante inabitável.

Ele mencionou que as consequências iriam diretamente para as regiões do noroeste, incluindo a Europa, e afetariam especificamente a Polónia, a Alemanha, a Dinamarca e os países escandinavos, chegando mesmo ao Reino Unido. No entanto, parece que os líderes destas nações não estão aparentemente preocupados com esta situação.

Na sexta-feira, segundo as suas fontes, o jornalista militar russo Marat Khairullin afirmou que as autoridades em Kiev supostamente planeiam desencadear uma explosão radioativa dirigida a contentores de resíduos nucleares, quer na Central Nuclear de Zaporizhzhia, quer na Central Nuclear de Kursk, na Rússia.

Embora a maior central nuclear da Europa, localizada em Zaporozhye, esteja atualmente desligada, a situada na região de Kursk permanece ativa.

Em resposta aos relatórios, o Ministério da Defesa russo afirmou que quaisquer tentativas de orquestrar uma crise provocada pelo homem na Europa encontrarão fortes contra-acções militares e técnicas. Maria Zakharova, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, instou a comunidade global a denunciar rapidamente as ações provocativas alegadamente planeadas pelo governo de Kiev.

Kiev refuta as acusações, mas nem as Nações Unidas nem a Agência Internacional de Energia Atómica comentaram ainda o suposto perigo.

2024-08-18 11:04