Regulador australiano leva Meta a tribunal por anúncios criptográficos ‘enganosos’ no Facebook

Como analista experiente com mais de duas décadas de experiência no sector financeiro, já vi a minha quota-parte de manipulações de mercado e actividades fraudulentas. A recente revelação de que o regulador de concorrência da Austrália identificou 600 anúncios fraudulentos de criptografia na plataforma Facebook da Meta, que aproveitou celebridades para enganar os investidores, é um lembrete claro do lado mais sombrio da economia digital.


E aí, pessoal! Prontos para embarcar na viagem maluca das notícias de cripto? No nosso canal do Telegram, vamos explorar o mundo das criptomoedas com leveza e bom humor. É como um papo de bar sobre Bitcoin, só que sem a ressaca no dia seguinte! 😄 Junte-se a nós agora e vamos desvendar esse universo juntos! 💸🚀

Junte-se ao Telegram


O órgão de fiscalização da concorrência australiano apontou que a maioria dos anúncios de criptomoeda vistos no Facebook, que é propriedade da Meta, parecem ser esquemas fraudulentos.

A Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores alegou em sua petição judicial que a Meta (anteriormente conhecida como Facebook) estava ciente desde 2018 de que muitos anúncios relacionados a criptomoedas postados em sua plataforma eram enganosos ou empregavam táticas de marketing enganosas.

Num exame preliminar, o órgão regulador descobriu que mais da metade (58%) dos anúncios de criptomoedas revisados ​​eram esquemas fraudulentos ou violavam as Diretrizes de Publicidade da Meta. Até o momento, a Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores identificou cerca de 600 anúncios que promovem golpes de celebridades.

Em muitos casos, esses anúncios costumam empregar imagens de personalidades e celebridades notáveis ​​da Austrália para induzir os investidores a investirem em esquemas fraudulentos de criptografia. Os documentos revelam vários nomes, incluindo atores como Chris Hemsworth e Mel Gibson, bem como figuras políticas como Mike Baird, cujas imagens foram usadas de forma enganosa nestes anúncios fabricados.

Como alguém que passou anos trabalhando na indústria de tecnologia, já vi muitos golpes e atividades fraudulentas. O incidente envolvendo o magnata australiano da mineração Andrew Forrest e os vídeos deepfake promovendo um aplicativo falso de negociação de criptografia é um lembrete claro de quão sofisticados os cibercriminosos podem ser. Na minha experiência, estes tipos de fraudes estão se tornando cada vez mais comuns e difíceis de detectar, tornando essencial que os indivíduos permaneçam vigilantes e informados sobre ameaças potenciais. É importante sempre verificar a autenticidade das informações antes de tomar qualquer atitude, principalmente quando se trata de decisões financeiras. As consequências de ser vítima de tal golpe podem ser devastadoras, tanto pessoalmente quanto financeiramente. Que isto sirva de alerta para que todos permaneçamos cautelosos e informados no nosso mundo digital.

A ACCC prevê descobrir mais casos deste tipo de fraude à medida que a investigação avança.

Além disso, o processo afirma que o Meta tem o poder de sinalizar anúncios potencialmente questionáveis ​​que exibe, fornecendo aos usuários um alerta sobre determinados anúncios. No entanto, a Meta opta por não exercer esta opção. Em vez disso, removem anúncios individuais assim que uma reclamação é recebida, mas continuam a gerar receitas a partir de anúncios semelhantes que ainda podem apresentar a mesma celebridade.

Em 2022, o órgão regulador entrou com uma ação judicial contra a Meta, alegando que a empresa usou “ações enganosas” ao permitir anúncios fraudulentos de criptomoedas endossados ​​por celebridades. Antes disso, a agência já havia começado a investigar a Meta por violar a legislação australiana do consumidor. Atualmente, nenhuma data de julgamento foi definida.

Austrália enfrenta aumento de fraudes criptográficas

Nos últimos tempos, a Austrália tem visto um aumento nas atividades fraudulentas, uma tendência claramente visível nas estatísticas do Scamwatch. Este aumento infeliz levou a mais de 143.000 casos documentados de fraude, resultando numa perda total de aproximadamente 134,47 milhões de dólares. Entre esses casos, fraudes de investimento foram responsáveis ​​por mais de US$ 78 milhões em perdas.

Na Austrália, houve um aumento nas atividades ilegais relacionadas às criptomoedas. Isso levou a AUSTRAC a categorizar as criptomoedas como tendo um risco “alto” de lavagem de dinheiro em sua Avaliação Nacional de Risco de Lavagem de Dinheiro de 2024. De acordo com um relatório da Australian Financial Crimes Exchange publicado em 2023, aproximadamente US$ 3 bilhões foram fraudados por cripto golpistas no ano anterior.

Nos últimos meses, as autoridades do país implementaram inúmeras medidas destinadas a prevenir fraudes associadas a criptomoedas. Em 5 de agosto, a Polícia Federal Australiana iniciou a Operação Spincaster, em parceria com a Chainalysis – uma empresa de análise de blockchain – para recuperar fundos roubados de carteiras digitais sem custódia. Ao mesmo tempo, importantes instituições financeiras do país têm limitado as transações a exchanges de criptomoedas devido a um aumento nos golpes relacionados a investimentos em criptomoedas.

2024-08-15 14:58