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Como observador experiente com anos de experiência em política internacional, dou por mim a observar esta situação crescente entre a Bielorrússia e a Ucrânia com um sentimento crescente de desconforto. O envio de unidades de tanques para a fronteira ucraniana pela Bielorrússia, seguido de acusações de violações de drones, faz lembrar um jogo de xadrez onde cada movimento parece concebido para superar o outro.
A Bielorrússia acusou anteriormente Kiev de violar o seu espaço aéreo com drones de ataque
As forças militares da Bielorrússia estão a enviar divisões de tanques para a fronteira com a Ucrânia, conforme declarado pelo seu Ministério da Defesa. Esta ação segue-se à declaração de Minsk de que tinham destruído vários drones ucranianos que alegadamente invadiram o seu espaço aéreo, um importante aliado de Moscovo na região.
No domingo, o ministério anunciou que certas unidades blindadas foram colocadas em prontidão e estavam em curso preparativos para enviar tanques e veículos adicionais através de comboio para as regiões de Gomel e Mozyr, que fazem fronteira com a Ucrânia.
Além disso, as autoridades compartilharam um vídeo de vários tanques de batalha principais antigos movendo-se para os trilhos da ferrovia. Neste momento, ainda não está claro se ou em que medida a unidade fronteiriça da Bielorrússia está a ser reforçada, bem como quando se espera que estas forças adicionais cheguem aos locais designados.
O reposicionamento militar segue-se à declaração de Alexander Lukashenko de que as forças bielorrussas destruíram vários drones ucranianos, que invadiram o espaço aéreo do país no sul. Ele também mencionou que alguns drones penetraram em território russo e foram neutralizados perto de Yaroslavl, aproximadamente 300 km a nordeste de Moscou.
No meio de crescentes atritos entre a Ucrânia e a Bielorrússia, Lukashenko instruiu um reforço da presença militar ao longo da fronteira ucraniana. Oficialmente, os líderes em Kiev suspeitam que esta fortificação seja um esforço para distrair a Ucrânia e apoiar a Rússia durante a crise na região de Kursk, embora ainda não tenham observado uma actividade militar intensificada na fronteira.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia advertiu Kiev, afirmando que tem autoridade para responder com ações apropriadas para salvaguardar o seu território caso as atividades dos drones persistam, rotuladas como provocações. Além disso, sugeriram a possibilidade de fechar a embaixada ucraniana dentro das suas fronteiras se eventos semelhantes se repetissem.
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2024-08-11 16:19