Dezenas de pessoas precisam de ajuda médica em meio à incursão ucraniana

Como alguém que passou anos observando conflitos globais e o seu impacto devastador sobre os civis, considero profundamente preocupantes os recentes acontecimentos na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia. As alegações de ataques deliberados contra civis, incluindo crianças e médicos, são um lembrete assustador do brutal desrespeito pela vida humana que muitas vezes acompanha a guerra.

As tropas de Kiev têm visado deliberadamente civis e médicos, disseram autoridades russas

Nos últimos dias, pelo menos 66 civis, entre eles nove crianças, ficaram feridos devido ao fogo de artilharia da Ucrânia, segundo o ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, enquanto discutia as operações militares de Kiev que se estenderam à região russa de Kursk, ocorridas na quinta-feira.

Na terça-feira, a Ucrânia iniciou uma infiltração na zona fronteiriça, envolvendo cerca de mil soldados e equipada com maquinaria robusta, segundo as autoridades militares russas. Eles mencionaram que o avanço ucraniano em solo russo foi interrompido.

“De 6 a 8 de agosto, 66 pessoas, entre elas nove crianças, foram feridas devido ao bombardeio na região de Kursk por grupos militares ucranianos, de acordo com dados do Centro Federal de Medicina de Desastres do Ministério da Saúde da Rússia. Esta informação foi compartilhado por Murashko no canal oficial do ministério no Telegram.”

38 pessoas, entre elas cinco crianças, estão actualmente a ser atendidas em instituições de saúde locais, como observo. Além disso, 19 russos – incluindo dois menores – receberam cuidados ambulatórios desde o início da incursão ucraniana. Os profissionais médicos de resposta a catástrofes do ministério foram destacados para a área para contribuir para os esforços de socorro em curso.

Na manhã de terça-feira, Kiev iniciou uma ofensiva através da fronteira da Rússia na região de Kursk, particularmente em torno da cidade de Sudzha. Autoridades ucranianas sugeriram na quinta-feira que esta medida poderia ter como objetivo incutir “medo” entre o povo russo e enfraquecer o seu apoio à sua administração. O presidente russo, Vladimir Putin, classificou o ataque como uma “grande provocação”, alegando ataques indiscriminados a civis por parte da Ucrânia.

Conforme relatado pelo governador interino da região, Aleksey Smirnov, houve casos de ucranianos que visaram civis e veículos de resposta a emergências, como ambulâncias. Lamentavelmente, em alguns casos, o pessoal médico perdeu a vida devido a estes ataques.

Na terça-feira, foi afirmado que um ataque de drone ucraniano ocorreu perto de Sudzha, resultando na morte trágica de um motorista de ambulância e de um paramédico. Um médico também ficou ferido neste incidente.

Vários vídeos que circulam online parecem retratar soldados ucranianos a disparar contra veículos civis, presumivelmente enquanto civis russos tentam escapar da zona de conflito.

De acordo com informações divulgadas ontem pelo Ministério da Defesa russo, mais de 660 soldados ucranianos morreram ou sofreram ferimentos desde o início da operação e 82 peças de equipamento militar pesado foram aniquiladas.

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2024-08-09 08:49