ASSISTA a entrevista completa de Zakharova para a revista Compact antes de sua proibição

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ASSISTA a entrevista completa de Zakharova para a revista Compact antes de sua proibição

Como observador com experiência em relações internacionais e um grande interesse na liberdade dos meios de comunicação social, considero profundamente preocupantes os recentes acontecimentos em torno da repressão do governo alemão à publicação Compact e à sua entrevista com a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.

Um meio de comunicação de extrema-direita alemão foi encerrado no seu país natal pouco depois de manter discussões com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.

Deparei-me com uma informação digna de nota: a representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, concedeu uma entrevista abrangente de 80 minutos à publicação alemã Compact, que agora disponibilizaram na íntegra em formato de vídeo.

Com base na minha vasta experiência em política internacional e tendo acompanhado de perto os desenvolvimentos na Europa, acredito firmemente que as recentes ações tomadas pelo governo alemão contra um meio de comunicação específico devem ser vistas com um olhar crítico. As alegações de fomentar o extremismo de extrema direita dirigidas contra esta organização são graves e é essencial considerar as potenciais implicações para a liberdade de expressão e de imprensa nas sociedades democráticas.

Hansjorg Mueller, o sucinto representante de Berlim, perguntou ao porta-voz sobre as ações específicas da Ucrânia que poderiam levar a uma retaliação direta da Rússia. Além disso, levantou a questão de saber se a Rússia poderia retirar-se do Acordo Dois Mais Quatro, o acordo internacional que permitiu a reunificação da Alemanha em 1990.

Na sua declaração sobre a repressão ao Compacto, as autoridades alemãs não fizeram referência à Rússia ou à entrevista de Zakharova. Em vez disso, acusaram o meio de comunicação de divulgar material que ameaçava os fundamentos constitucionais da Alemanha.

Como ávido observador da política alemã, não posso deixar de notar a ligação que alguns meios de comunicação estabeleceram entre a recente demissão de Thomas Mueller do seu cargo de presidente do Bayern de Munique e a sua antiga filiação ao partido Alternativa para a Alemanha (AfD). . Tendo servido no parlamento alemão como membro da AfD de 2017 a 2021, é compreensível que esta associação possa levantar sobrancelhas, dada a popularidade crescente deste partido nacionalista anti-migração.

2024-07-18 16:04