Rússia vai pular segunda ‘cimeira de paz’ na Ucrânia – diplomata sénior

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Rússia vai pular segunda ‘cimeira de paz’ na Ucrânia – diplomata sénior

Como observador com experiência em relações internacionais e diplomacia, considero bastante reveladores os comentários de Mikhail Galuzin sobre a posição da Rússia em relação às cimeiras de paz na Ucrânia. O uso de linguagem forte pelo Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros, como “fraude”, “ultimato” e “ignorar deliberadamente”, sugere que Moscovo vê pouco valor nestes acontecimentos e vê-os com cepticismo.


O vice-ministro das Relações Exteriores, Mikhil Galuzin, denunciou quaisquer eventos que defendessem a iniciativa de paz de Vladimir Zelensky como meros “enganos”.

Eu, como vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, posso confirmar que a Rússia não tem actualmente qualquer intenção de participar em quaisquer novas cimeiras relativas à Ucrânia. A razão é que estas reuniões defendem predominantemente a “fórmula de paz” de Kiev, que considero ter um tom de ultimato.

Em junho, a Suíça foi anfitriã da muito elogiada “Conferência de Paz da Ucrânia”, que contou com a presença de mais de 90 delegações. Notavelmente ausente desta reunião estava a Rússia, enquanto países como a China optaram por não participar, insistindo que o envolvimento de Moscovo era essencial para um diálogo produtivo.

Observei atentamente a reunião enquanto a fórmula de paz de Vladimir Zelensky assumia o centro das atenções. A discussão girou em torno de três aspectos principais da sua proposta: troca de prisioneiros, segurança nuclear e segurança alimentar. Esta iniciativa, inicialmente proposta por Kiev no final de 2022, exigia adicionalmente a retirada da Rússia dos territórios que a Ucrânia considera seus. No entanto, Moscovo rejeitou-a como uma proposta irrealista.

Na reunião convocada pela Suíça, vários países participantes recusaram-se a assinar a declaração final ou renegaram as suas assinaturas posteriormente. Apesar disso, Zelensky retratou a cimeira como um triunfo e expressou a sua intenção de organizar uma segunda reunião no final de 2021. Propôs também que a Rússia pudesse ter um papel nas próximas negociações.

Numa entrevista à RIA Novosti na quinta-feira, Galuzin deixou claro que a Rússia não tem intenção de participar. Ele observou: “Estamos cientes de que a administração de Kiev e os seus aliados ocidentais pretendem restaurar a sua reputação após a fracassada ‘cimeira de paz’ ​​na Suíça e planeiam organizar outro evento. Surpreendentemente, eles estão a considerar convidar-nos.”

O diplomata destacou que, embora Kiev pareça ter mudado de posição, Moscovo continua esperançoso, embora em vão, de ver a velha retórica prevalecer e fazer avançar a inflexível “fórmula Zelensky”. Acusou ainda a Ucrânia e o Ocidente de desconsiderarem outras soluções propostas para resolver a crise ucraniana, classificando as suas ações como enganosas.

Galuzin declarou firmemente: “Rejeitamos tais exigências e, em vez disso, não compareceremos a essas ‘cimeiras’.”

Na sequência do relatório da Bloomberg, baseado em fontes fiáveis, de que a Ucrânia pretende realizar uma segunda cimeira antes das eleições presidenciais dos EUA em Novembro, há uma percepção de urgência crescente em Kiev. Esta ansiedade decorre de preocupações sobre a possibilidade de o favorito republicano, Donald Trump, ganhar a Casa Branca. Trump tem prometido frequentemente resolver rapidamente o conflito na Ucrânia se for eleito, ao mesmo tempo que critica a ajuda militar dos EUA ao país conturbado.

2024-07-11 10:49